Ex-PSD Marco Almeida candidato pelo PDR

O actual vereador independente da Câmara de Sintra, Marco Almeida, que foi um dos mais destacados dirigentes locais do PSD e vice-presidente daquele município nos mandatos de Fernando Seara, vai ser candidato a deputado nas listas do PDR de Marinho Pinto, nas legislativas de Outubro.

A estrutura da candidatura independente de Marco Almeida à Câmara de Sintra, que perdeu a eleição por uma unha negra para o PS de Basílio Horta e relegou o PSD para terceiro lugar, esteve na origem da constituição do Partido Republicano Democrático.

Seguristas ponderam exigir congresso a Costa

A facção do PS afecta a António José Seguro está a ponderar exigir a realização de um Congresso a António Costa, na sequência das eleições legislativas. Os seguristas lembram que António Costa se candidatou contra Seguro, porque era o líder que garantia ao PS uma maioria absoluta nas eleições legislativas de Outubro.

As recentes sondagens demonstram que o PS liderado por António Costa não recolhe intenções de voto que permitam antecipar a conquista da tão propalada maioria parlamentar socialista. E até é ultrapassado pela coligação de direita.

Consequentemente, os seguidores de António José Seguro preparam-se para obrigar António Costa a realizar um congresso depois das legislativas, confirmando-se um resultado considerado negativo nas urnas.

 Operação de leaseback rende 106 milhões à Sonae

 

A operação de venda e posterior arrendamento (sale and leaseback) de 12 activos de retalho alimentar da Sonae, localizados em Portugal, totalizou 105,9 milhões de euros, para um valor contabilístico líquido estimado de 74,8 milhões de euros.

As operações de sale and leaseback realizadas no 2.º trimestre de 2015 totalizaram 184,7 milhões de euros, correspondendo a activos com um valor contabilístico líquido estimado de 132 milhões de euros, e foram resultado da transferência de três imóveis da rede da Sonae MC, a holding do grupo para a grande distribuição, respectivamente, dois hipermercados Continente e uma loja Continente Modelo, e da operação acima referida. Com efeito, o nível de detenção de activos de retalho (freehold) da Sonae MC passou a situar-se em 63%.

Pós-Programa de Vigilância de Portugal

Em Junho de 2014, Portugal saiu do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), que nos últimos três anos incluiu a implementação de uma ambiciosa agenda de reformas e contribuiu para recuperar o crescimento económico e restaurar a confiança dos investidores.

Portugal está agora sob pós-programa de vigilância (PPS) até pelo menos 75% do montante da assistência financeira ter sido reembolsada. O PPS pode durar pelo menos até 2026. O objectivo do PPS é, em última análise, medir a capacidade de Portugal para reembolsar os seus empréstimos pendentes ao Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF) e ao associado Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).

Sob o PPS, a Comissão Europeia (CE), em ligação com o Banco Central Europeu (BCE), vai enviar a Lisboa missões de avaliação regulares para analisar os desenvolvimentos económicos, orçamentais e financeiros e divulgar avaliações semestrais, que podem recomendar outras medidas, quando e se necessário.

 

Resumo dos desembolsos de empréstimos do MEEF a Portugal

O governo português decidiu terminar o Programa (PAEF) sem desembolso do montante total da assistência (usámos €24,3 mil milhões dos €26 mil milhões que foram solicitados pelo governo de José Sócrates). Esta decisão foi anunciada publicamente pelo governo em 12 de Junho de 2014. O último desembolso do MEEF teve lugar em 12 de Novembro de 2014.

Montante

(mil milhões)

Maturidade

(anos)

Levantado em Desembolsado em
€ 0,4 15  5 Nov 2014 12 Nov 2014
€ 1,8 10 18 Mar 2014 25 Mar 2014
€ 2,0 15 23 Out 2012 30 Out 2012
€ 2,7 10 26 Abr 2012 04 Mai 2012
€ 1,8 26 17 Mar 2012 24 Abr 2012
€ 1,5 30 09 Jan 2012 16 Jan 2012
€ 0,6 7 29 Set 2011 06 Out 2011
€ 2,0 15 22 Set 2011 29 Set 2011
€ 5,0 10 14 Set 2011 21 Set 2011
€ 4,75 5 25 Mai 2011 01 Jun 2011
€ 1,75 10 24 Mai 2011 31 Mai 2011

 

Parlamento Europeu aprova Plano Junker

No passado dia 25 o Parlamento Europeu aprovou o regulamento do Fundo de Investimento Estratégico Europeu, com fundos de 215 mil milhões de euros e que pode ser utilizado pelas empresas para projectos, mesmo na áreas urbanas de Lisboa e Porto.

O texto provisório adoptado pode ser consultado em

http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=TA&reference=P8-TA-2015-0236&format=XML&language=EN

 

 

 

 

Sobrinho novo vizinho de Salgado

O empresário angolano Álvaro Sobrinho, antigo presidente do BES Angola, está a construir uma sumptuosa casa  em Cascais, num terreno que adquiriu há alguns anos a António Dias da Cunha. A coincidência é que o terreno  fica em frente à casa de Ricardo Salgado, o antigo patrão do BES, com quem Sobrinho de incompatibilizou.

Montepio esgota linhas de liquidez do BCE

A situação de liquidez da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) é neste momento dramática, com a quota de 5 mil milhões de euros de linhas de cedência de liquidez, reservadas pelo Banco Central Europeu ao Montepio, já completamente esgotada.

Dados do Banco de Portugal indicam que a quota do Montepio Geral no total da cedência de liquidez ao sistema bancário nacional está nos 15%, mais do que duplicando a quota de mercado da Caixa Económica, em termos de crédito e captação de recursos.

Nas últimas semanas, os clientes e associados do Montepio têm levantado aplicações e depósitos do banco, preocupados com o efeito das notícias nos jornais sobre a situação financeira do banco. Numa extensa carta dirigida a clientes e associados do grupo, o ainda presidente da CEMG, Tomás Correia, afirma que a “Caixa Económica tem vindo ser alvo de fortes ataques, questionando-se a sua segurança, solidez e adequação de processos”, reconhecendo “que esses ataques sobressaltaram clientes”. Tomás Correia confirma a existência das auditorias do Banco de Portugal à CEMG e reconhece que foram detectadas falhas organizativas e de procedimentos, embora garanta que elas não implicaram “quaisquer consequências patrimoniais para a instituição”.

 

 

CDS garante pelo menos 16 deputados

As negociações para elaboração das listas de candidatos a deputados pela coligação Portugal à Frente garantem ao CDS de Paulo Portas a eleição de, pelo menos, 16 deputados. Número de deputados que, no cenário actual, garantiria ao CDS manter-se como terceiro partido com maior representação parlamentar. E, acrescidamente, poder ser charneira entre PSD e PS. Ou seja, um muito importante fiel da balança governativa.

Portas tem, actualmente, 24 deputados em São Bento. Idealmente, o CDS pretendia garantir a eleição de 20 parlamentares, mas o PSD não cedeu aos democratas-cristãos mais lugares com grande probabilidade de serem elegíveis porque tem consciência que a disputa eleitoral depois do Verão vai ser renhida. E a possibilidade de perda de votação poderá levar o PSD a perder proporcionalmente mais lugares na Assembleia da República do que o CDS.

 

Fundo Apollo vende seguros se falhar Novo Banco

Caso falhe a compra do Novo Banco, o fundo norte-americano Apollo alienará as seguradoras Tranquilidade. Os americanos consideram que o investimento na Tranquilidade só faz sentido no âmbito de um ticket de bancassurance com o Novo Banco, dada a interligação histórica entre ambas as empresas, que tinham operações coordenadas quando estavam na alçada do antigo grupo BES. Os chineses da Anbang, dados como favoritos na corrida ao Novo Banco, já terão manifestado interesse em comprar a Tranquilidade, se a Apollo sair.

Entretanto, a Apollo não exclui a hipótese de fazer uma oferta pelas operações portuguesas do grupo AXA, que poderão ser integradas na Tranquilidade. Mesmo no cenário de saída da área seguradora, a compra da AXA poderá fazer sentido, reforçando a quota de mercado do grupo e aumentando o valor de uma eventual venda.

Sonae negoceia venda da GeoStar com Springwater

Depois de ter garantido a totalidade do capital na agência de viagens GeoStar, com a compra, em Maio, da posição de 50% detida pelo grupo RAR, a Sonae está agora a negociar a venda da agência ao Springwater Travel Group que, no final do ano passado, comprou a Espírito Santo Viagens.

A operação juntará a GeoStar à Top Atlântico e Mundo VIP, as duas marcas da ES Viagens, e à Pullmantur espanhola, de que comprou a maioria do capital, no início de 2014, criando um gigante à escala ibérica. Só a GeoStar tem um volume de negócios anual de 154 milhões de euros, dispondo de 37 lojas em Portugal e de um escritório em Madrid.

No final de Maio, o grupo RAR vendeu a participação de 50% que tinha na agência de viagens Geostar à Sonae, que passou a deter a totalidade do capital social. A RAR estava na Geostar há sete anos. Na altura, a Sonae anunciou em comunicado que continuaria “a estudar novos caminhos de desenvolvimento para a empresa e a acreditar que a GeoStar estava numa posição privilegiada para explorar oportunidades de consolidação do sector.”