A administração do BCP deu luz verde à venda do ActivoBank, o braço operacional do grupo para os canais digitais. A venda do ActivoBank gerará um resultado extraordinário que poderá depois ser mobilizado para o reforço dos rácios de capital do banco, ao mesmo tempo que se enquadra na estratégia de desalavancagem da actividade do banco, A alienação do ActivoBank não consta no entanto do acordo de reestruturação do banco, assinado com Direcção Geral de Concorrência da União Europeia e o Governo, como contrapartida dos apoios públicos recebidos. As exigências de Bruxelas previam apenas a venda da operação na Roménia e da Millennium Gestão de Activos.
Em Fevereiro, um comunicado do BCP enviado à CMVM, dava os primeiros indícios da venda, ao referir que estavam “em processo de avaliação, vários cenários estratégicos para promover a valorização do ActivoBank, o banco online de referência em Portugal”. O comunicado adianta que o referido processo de avaliação se encontrava “ainda em fase inicial, não sendo possível assegurar, nesta fase, que do mesmo viesse a resultar qualquer operação”. Um sinal de que BCP estava a avaliar o ActivoBank.
O ActivoBank fechou 2014 com um lucro de 5 milhões, os seus primeiros resultados positivos 2008. Este resultado incorporava, no entanto, uma mais-valia não recorrente de 4,7 milhões de euros com uma operação de troca Obrigações do Tesouro.