A assinatura do contrato de compra do “Económico” pelo empresário angolano Domingos Vunge, testa-de-ferro para os negócios de media de Álvaro Sobrinho, continua em stand by, por questões de natureza fiscal. Os compradores pretendem que as responsabilidades para com o Fisco, incluindo eventuais acusações criminais, se mantenham do lado vendedor, mas a Ongoing recusa fechar a operação nesses termos. A Haitong, que tem o mandato de venda e está a intermediar as partes, pretende que o negócio fique fechado ainda antes de terminado o ano. A situação de tesouraria do “Económico” já ultrapassou os limites e o grupo de bancos credores está disposta a deixar cair a empresas, se até ao final do ano o negócio com os novos donos não se concretizar.