O Fundo Monetário Internacional (FMI) desmente que o Governo angolano tenha solicitado uma assistência financeira de emergência. O FMI prevê, para 2015-2016, um crescimento económico para Angola de 3,5%, e estima que a economia angolana deverá começar a recuperar em 2017.
Ricardo Veloso, que coordena a missão do FMI, que durante duas semanas trabalhou com as autoridades angolanas ao abrigo do artigo IV, garante que “quando, ou se houver um pedido de ajuda, o FMI negociará com as autoridades e analisará esse pedido, pois tem todo o interesse que a economia angolana siga o seu processo de crescimento e desenvolvimento”, garantiu.
A economia angolana tem sido gravemente afectada pela queda acentuada do preço do barril de petróleo ao longo do último ano, porém o nível confortável de reservas internacionais tem permitido suportar as consequências da baixa da cotação do petróleo de uma forma melhor que a registada entre 2008 e 2009, quando teve que recorrer a um empréstimo do FMI