A Comissão Europeia quer obrigar o novo accionista do Novo Banco a avançar com um aumento de capital de mil milhões de euros. As imparidades estimadas poderão ascender aos 1,8 milhões de euros, praticamente o dobro do aumento proposto pela Comissão. Só no sector da construção, a carteira de crédito do Novo Banco ascende a 2,8 mil milhões de euros. Ainda que muitos destes financiamentos não constituam imparidades, Bruxelas não quer correr mais riscos e daí a exigência para que os rácios sejam cumpridos o mais rapidamente possível, ainda que provavelmente não o sejam antes da venda. O sector da construção é o que apresenta maior risco de incumprimento.
Carteira de crédito do Novo Banco no sector da construção: 2,844 mil milhões de euros
- Mota-Engil: 760 milhões de euros
- Andrade Gutiérrez: 346 milhões de euros
- Ascendi: 323 milhões de euros
- Tecnovia: 283 milhões de euros
- Teixeira Duarte: 267 milhões de euros
- Ascendi Douro Interior: 197 milhões de euros
- MSF: 193 milhões de euros
- Opway: 190 milhões de euros
- Obriverca: 183 milhões de euros
- Edifer: 102 milhões de euros