A possível, se não provável, libertação de José Sócrates em meados de Setembro, aquando da legalmente obrigatória revisão da medida de coacção que lhe foi aplicada, está a fazer o PS e António Costa tremerem por causa do que irá fazer o “animal feroz”.
É sabido publicamente que Sócrates não gostou das palavras de António Costa sobre a sua situação, e muito menos do que disse sobre o seu caso o então director de campanha do PS Ascenso Simões.
O que é seguro é que o líder do PS sabe que há uma enorme probabilidade de o ex-primeiro-ministro perturbar muito o ambiente de pré-campanha eleitoral, criando mais dificuldades a António Costa do que a debilidade de Sampaio da Nóvoa e da anunciada candidatura à Presidência da República de Maria de Belém Roseira.