Mais de metade das empresas públicas de Moçambique podem ser privatizadas, afirmou o presidente do Instituto de Gestão das Participações do Estado (Igepe), que detém participações em 117 empresas, 49 das quais se encontram activas e sob gestão directa do organismo. As restantes estão inoperacionais por falta de capital.
“As empresas que não estão em funcionamento podem perfeitamente passar para a gestão privada, uma vez que não têm um papel a desempenhar na estratégia de desenvolvimento do governo”, disse Apolinário Panguene. O presidente do Igepe negou, por outro lado, que o Estado esteja vendedor da sua participação de 26% na operadora de telefonia móvel Moçambique Celular (mCel).