A Sonangol e os franceses da Total fecharam no início do mês um acordo com vista ao reforço das parcerias que as duas petrolíferas mantém na produção e na exploração e petróleo em Angola. O acordo prevê também a extensão da parceria a outros países e estipula que a Total passa e prestará à Sonangol assistência técnica e formação de pessoal.
O presidente da Total, Patrick Pouyanné, confirmou ainda que a petrolífera francesa está interessada em investir numa unidade de produção de GPL em Angola e em entrar na distribuiçãiode lâmpadas solares nas regiões rurais do país
A Total é um dos maiores grupos petrolíferos em actividade em Angola, sobretudo no offshore de águas profundas, onde opera o bloco 17 por conta de um consórcio que integra a Sonangol (com uma participação de 40%), a Statoil (23,33 %), a Exxon (20 %) e BP (16,67 %). Recentemente, a Total anunciou que a produção acumulada do bloco 17 ultrapassou a barreira dos 2 mil milhões de barris.
O Grupo italiano ENI anunciou entretanto que vai investir 4,5 mil milhões de dólares na expansão da exploração do bloco 15/06 do offshore angolano, no campo de Cinguvu, localizado cerca de 350 Km a noroeste de Luanda. O bloco 15/06 entrou em exploração em Abril. Além o campo de Cinguvu, a ENI opera também o campo de Sangos, que em conjunto lhe garantem uma produção diária de 60 mil barris. O objectivo é aumentar o actual nível de produção para 100 mil barris/dia até ao final do ano e duplicar esse valor nos próximos 3/4 anos. No bloco 15/06 a ENI detém uma participação de 35% e tem como parceiros a Sonangol (35%), SSI Fifteen (25%) e a Falcon Oil Holding Angola (5%).