São esperados confrontos na próxima semana em Moçambique durante a deslocação do presidente da República português. A Renamo pretende dar visibilidade internacional ao conflito local e vai aproveitar a visita de estado de Marcelo Rebelo de Sousa para o demonstrar. Qualquer hipótese de mediação está ultrapassada.
Por seu lado, à crise política e social soma-se a crosse financeira, depois do FMI ter suspendido a segunda tranche do apoio financeiro, na sequencia da descoberta de um buraco de 1,4 mil milhões de dólares na divida externa moçambicana que não havia sido reportado nas negociações com o FMI.
O primeiro ministro Moçambicano responsabiliza as empresas que contraíram os empréstimos com aval do Estado Moçambicano pelo pagamento das dívidas mas está a ser difícil explicar o buraco que ocorreu no ministério da Defesa, exatamente de onde vem o atual presidente de Moçambique.
A Frelimo tem revelado que a desestabilização poderá estar a apoiada por alguns interesses americanos que pretendem a exploração do gás de Moçambique. Armas encontrados na casa do líder da Renamo, provam esse apoio.