O processo José Veiga e a alegada “lavagem de dinheiro congolês”, através de investimento imobiliário em Portugal, foram montados pelos serviços secretos franceses, depois destas verbas terem alegadamente sido desviadas, pelo alegado intermediário português, de França, onde sempre foram aplicadas sem nenhum problema e sem nenhuma investigação judicial.
Cientes das alegadas perdas de 500 milhões de euros em três anos – tratar-se-á de um dos maiores investimentos estrangeiros em Portugal no governo de Passos Coelho, à margem das privatizações e das capitalizações dos bancos – e que poderiam alargar-se aos interesses de investidores do Benim e do Gabão –, os serviços secretos franceses estão empenhados em desacreditar os interesses de Portugal, para que os recursos voltem de novo a ser aplicados em França.
As investigações em Portugal tiveram início com uma carta rogatória das autoridades judiciais francesas.