O acordo que devolve 50% do capital da TAP ao Estado está fechado, garantindo aos privados o controlo absoluto da gestão e algumas contrapartidas listadas num acordo confidencial que não constará do contrato de reversão.
Estado e o consórcio privado que junta Humberto Pedrosa e David Newman repartem 50% do capital, cada, ficando o mesmo número de membros no Conselho de Administração. O Estado escolherá o presidente, que terá direito de veto e voto de qualidade, em caso de empate nas votações. Este Conselho terá no entanto um carácter de Conselho Geral, para supervisionar a gestão e aprovar as grandes decisões estratégicas, ficando a administração operacional a cargo de uma Comissão Executiva, controlada pelos accionistas privados,
Uma das condições acordadas tem a ver com as facilidades que serão dadas à TAP em algumas rotas, onde a concorrência das companhias low cost é maior. Com a passagem dos low cost para o Montijo e a manutenção da operação TAP na Portela, a companhia ganhará uma enorme vantagem.
O negócio de venda da sede e dos terrenos anexos também está incorporado.