Vasco de Mello, CEO da Brisam esteve esta segunda-feira em Paris para negociar com a Vinci uma possível parceria, que poderá passar pela entrada do grupo francês no capital do grupo português, garantiram ao CONFIDENCIAL. Depois de ter ficado com as concessões dos aeroportos, a Vinci pretende reforçar os seus interesses em Portugal e a área das infra-estruturas é uma das apostas. Afastada a hipótese da Ascendi e enquanto negociam com a Mota-Engil a posição que o grupo detém na Lusoponte, concessionária das travessias do Tejo em Lisboa, a parceria com a Brisa é uma hipótese com sentido estratégico. Para a Brisa, a entrada dos franceses permitiria financiar o plano de desenvolvimento da empresa.
O CONFIDENCIAL não conseguiu saber se a entrada dos franceses na Brisa se fará pela redução da posição do grupo José de Mello, ou pela compra de participações dos outros accionistas.
Em Junho passado, a Brisa vendeu 30% do capital da Brisa Concessão Rodoviária a investidores luso-brasileiros, entre os quais António Pargana, acionista do Grupo Cisa. A crise económica no Brasil acelerou os rumores de que a entrada dos franceses na Brisa se poderá fazer pela tomada da posição brasileira.