António Ramalho não fica se holding voltar atrás

António Ramalho, presidente da IP-Infraestruturas de Portugal, não está disponível para permanecer no cargo, se o Governo anular o processo de integração da Refer e da EP –Estradas de Portugal, que levou à criação da holding única de gestão das infra-estruturas rodo e ferroviárias do Estado.

A criação da holding foi uma ideia desde sempre defendida pelo actual presidente, como forma de garantir a sustentabilidade financeira na gestão das redes de estradas e de vias férreas. O projecto deveria culminar na privatização da nova holding, num esquema semelhante ao da gestora da rede eléctrica REN, mantendo o Estado uma posição minoritária.