O ambiente interno no Millennium bcp está ao rubro, depois de divulgadas as críticas de alguns administradores e directores ao estilo de liderança demasiado centralizador e autoritário do CEO, Nuno Amado. As relações entre Amado e o seu vice, Miguel Maya, que alinha com a oposição, estão tensíssimas. Embora não esteja disposto a sair de livre vontade, no caso de não ser reconduzido, Nuno Amado admite agora lançar como sucessor Miguel Bragança, o fiel administrador financeiro que trouxe consigo do Santander Totta.
Capaz de reunir consensos, o homem experiente da banca, apesar da sua idade, Miguel Bragança serviria assim de travão às aspirações de Maya, que, por seu lado, parece reunir o apoio da Sonangol, principal accionista do banco.