O grupo Impresa estará à procura de um investidor para a SIC, disseram ao CONFIDENCIAL. A ideia seria manter o controlo da maioria do capital da estação e abrir uma posição na empresa a um accionista minoritário, que trouxesse meios financeiros para investir no desenvolvimento da empresa. A venda de parte da SIC teria um impacto imediato no valor em bolsa da holding Impresa, mas traria liquidez ao grupo, que está a braços com a descida de audiências dos canais SIC, com a quebra de vendas do semanário “Expresso” e da revista “Visão”, com impacto directo na baixa das receitas com publicidade e com o fracasso do seu projecto digital.
Confirmado parece, entretanto, estar um novo plano de rescisões no grupo, a anunciar já em Janeiro, que poderá levar à saída do CEO Pedro Norton, apontado por alguns meios internos como o principal responsável pelo falhanço digital da Impresa e pela descida das audiências e das receitas publicitárias.
Depois da RTP, a SIC chegou, entretanto, a acordo com a Altice/Portugal Telecom para um acordo de distribuição dos seus canais na plataforma Meo. Garantiram ao CONFIDENCIAL, que os valores do novo contrato são substancialmente inferiores aos que vigoraram nos últimos anos, embora não tenham atingido o corte de 30% pretendido pela Altice. De fora do acordo ficou a compra do portal Sapo, que há mês e meio era dado como fechado.
Ainda em negociações com a Meo estão a Media Capital (TVI) e a Cofina (CMTV).