O cenário de encerramento da edição em papel do diário “Público” foi recolocado na agenda do Grupo Sonae, depois de fracassadas todas as tentativas de integrar o jornal num grupo de media. O “Público” ficou de fora do negócio de criação da NOS, pela Optimus e ZON, obrigando a Sonae a suportar directamente os prejuízos do jornal, que continua a perder vendas e audiências diárias.
Na mesa estão várias alternativas, desde a manutenção de edições em papel ao fim-de-semana, mantendo-se o diário online, até ao fim de todas as edições em papel. O exemplo do “Observador” terá convencido Paulo Azevedo de que a manutenção do “Público” unicamente em edição digital, onde o jornal tem resultados excelentes, é uma das opções a considerar.
Os accionistas deram um prazo até à data do próximo aniversário do jornal, em Março do próximo ano, para que seja encontrada uma solução que viabilize o jornal.