A venda da PT foi combinada desde o início, tendo Ricardo Salgado imposto como condição que o negócio se realizasse através de uma operação veículo – a fusão com a Ói, para que pudesse haver mais-valias para si próprio, José Sócrates e Lula da Silva.
Esta operação veículo foi feita pela fusão da PT com a Ói, ficando os accionistas da PT com uma posição de 32% da Ói, que viria a ser reduzida para 25%, devido ao problema dos 897 milhões de euros investidos em papel comercial do GES. No Brasil, estima-se que Sócrates tenha recebido grande parte dessa comissão. Admite-se ainda que os gestores dos fundos que estavam na PT possam ter recebido comissões de forma a deixar passar o negócio.