A exposição dos bancos portugueses ao risco de Angola aumentou, depois de a agência Standard & Poor’s ter revisto, de Estável para Negativa, a perspectiva de evolução da notação de rating de Angola, devido à deterioração das contas públicas, na sequência da queda dos preços do petróleo. “Os preços baixos do petróleo produziram défices orçamentais e externos em Angola, em 2014, e prevemos que essa tendência se agrave este ano, para se reduzir ligeiramente em 2016″, escrevem os técnicos da agência de rating norte-americana.
No comunicado, a S&P prevê que Angola cresça 3,5% este ano, depois de mais 4,7% em 2014, e que o crescimento da economia angolana aumente de 3,5% em 2016, para 4,0% e 5,0% nos dois anos seguintes, respectivamente.
A notação de risco da dívida pública de Angola foi mantida em “B+”, quatro níveis abaixo da dívida qualificada como tendo qualidade para investimento.