O Banco de Portugal manterá a idoneidade de todos os novos administradores da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), até que a Procuradoria-Geral da República conclua as investigações em curso sobre operações realizadas pelo Finibanco Angola, que parecem indiciar crimes de branqueamento de capitais. A garantias de idoneidade nestes termos foi negociada entre o supervisor e o novo presidente, José Félix Morgado, ainda antes de apresentada a lista final com a constituição do Conselho de Administração.
Do anterior Conselho, que está sob o escrutínio das autoridades, transitaram dois administradores que, caso a PGR decida avançar com o caso Finibanco Angola para os tribunais, perderão a idoneidade, obrigando à sua substituição.