O PSD vive um aparente ambiente de tranquilidade com o processo de elaboração das listas de candidatos a deputados, porque os social-democratas ainda sonham com um vislumbre de vitória nas eleições legislativas do fim do Verão.
No entanto, o ambiente é de grande tensão, apesar de contida. Os nomes indicados pelas estruturas concelhias e distritais, mas sobretudo os dirigentes e actuais parlamentares que têm ficado pelo caminho, estão, nas palavras de social-democratas, a viver um ambiente de “calma de morte”. Tanto mais que o PSD irá perder entre 16 e 18 lugares de deputados para o CDS, nas listas conjuntas entre os dois partidos. Razões para que sectores laranjas antevejam uma guerra intestina no caso de derrota da coligação Portugal à Frente, considerado o cenário mais provável. O que terá profundas consequências numa nova solução de liderança pós-Passos.