A conclusão da privatização da TAP, com a transferência da gestão e de 61% do capital para o consórcio Humberto Pedrosa/David Neeleman, só avançará depois de Bruxelas dar o seu aval à operação. Gérman Efromóvich, que liderava a proposta derrotada, denunciou junto da Comissão Europeia alguns aspectos que considera pouco claros na operação, pondo em causa a origem do controlo do capital do consórcio vencedor.
O CONFIDENCIAL sabe que os argumentos de Efromóvich, que entretanto formalizou uma queixa junto da Direcção-Geral dos Transportes e da Direcção-Geral da Concorrência europeias, estão a ser levados muito a sério por Bruxelas, que já avisou Lisboa de que será melhor não avançar mais com o processo, até que seja dada a luz verde de Bruxelas.