A proposta que David Neeleman fez pela compra da maioria do capital da TAP teve a colaboração directa do presidente da transportadora aérea e comporta algumas das medidas que, se o Governo decidisse não avançar com a privatização, Fernando Pinto tinha previsto no seu próprio plano de reestruturação da companhia, como o encerramento de algumas rotas e a venda de aeronaves, seguida pelo seu posterior aluguer. Fernando Pinto nunca escondeu a sua simpatia por uma opção brasileira, que validou junto do Governo como a solução estratégica mais conveniente para a TAP, nem a sua desconfiança em relação a Germán Efromovich, que liderou a proposta derrotada por David Neeleman e Humberto Pedrosa.