António da Silva Albuquerque e Jorge Pinto Bravo são os dois membros da Comissão Executiva da Inapa, que José Félix Morgado pretende levar consigo, para a administração da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG). Na holding Inapa, os dois quadros têm, respectivamente, os pelouros financeiro (CFO) e das operações (COO), que Félix Morgado considera áreas estratégicas na reestruturação do Montepio.
Apesar da competência reconhecida, Silva Albuquerque e Pinto Bravo podem, no entanto, não passar pelo crivo cada vez mais apertado do Banco de Portugal, devido à sua inexperiência no sector bancário, o que colocaria um problema a Félix Morgado na constituição da sua equipa.
Certo é que da actual equipa de gestão da CEMG, a maioria não será reconduzida. Além do presidente Tomás Correia, também Paulo Magalhães, Pedro Ribeiro e Bruno Luís estão sob a mira do Banco de Portugal, que ameaça retirar-lhes a idoneidade, caso não esclareçam as graves irregularidades detectadas no exercício de inspecção permanente (SIP) que o Banco de Portugal mantém na Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), no âmbito da sua função de supervisão.