A marinha portuguesa apresentou uma proposta de 180 milhões de euros para a construção e reparação de navios para a armada angolana. O Arsenal do Alfeite propôs a construção de 4 lanchas de fiscalização costeira, de dois navios de patrulha costeira e de uma doca flutuante de manutenção, num prazo de seis anos.
O ministro angolano da Defesa, João Lourenço, entende que a conjuntura regional leva as autoridades angolanas a prestar uma atenção especial à segurança marítima no patrulhamento das suas águas territoriais e da sua Zona Económica Exclusiva, no combate à pirataria, emigração ilegal e ao terrorismo. A segurança do Atlântico Sul, nomeadamente do Golfo da Guiné, importante rota marítima internacional, está igualmente na agenda das prioridades das autoridades angolanas.
Esta semana, o ministro português da Defesa, Aguiar Branco, foi a Luanda negociar com o seu homólogo angolano, o novo quadro das relações bilaterais no domínio da Defesa, onde a formação de militares e marinheiros angolanos pelas forças armadas portuguesas vai voltar a assumir um papel especial.