Como referimos na edição da semana passada, já em Junho o Conselho Europeu deverá dar o Ok final ao Plano Juncker de investimento europeu. O programa de financiamento à economia, tendo em vista o crescimento do emprego tem três pilares: responsabilidade fiscal, reformas estruturais e investimento.
Na área do investimento conforme informação do CONFIDENCIAL o Plano Juncker prevê impactos da ordem dos 1,5 milhões de milhões de euros, dos quais 315 mil milhões serão recursos destinados a Projetos e às Pequenas e Médias Empresas. Os recursos desta linha virão do Fundo de Investimento estratégico europeu, que se financiará sobretudo do Orçamento da própria União Europeia, sob a forma de garantias no valor de 16 mil milhões, a que acrescem 6 mil milhões do Banco Europeu de Investimento.
O fundo captará recursos no mercado financeiro até 60 mil milhões e facultará esses recursos para os Projetos e para as PME, ao mesmo tempo que que estes recorrerão ao mercado em cerca de 255 mil milhões de euros.
No que respeita às Pequenas e Médias Empresas o Plano Juncker consagra diversos instrumentos financeiros, como ventures capital, garantias, securitização, colocação activos ou outros instrumentos financeiros. Particular apoio será dado às start ups e a micro empréstimos às PMEs, reservando para as Médias Empresas os financiamentos à investigação e ao capital de risco.