Carlos Costa poderá vir ser reconduzido para mais um mandato como Governador no Banco de Portugal, por vontade expressa do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. A recondução de Costa terá a aprovação generalizada de todos os presidentes de bancos, com excepção de Tomás Correia, da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), que está sob fogo cerrado das inspecções do Banco de Portugal.
O cenário de saída de Carlos Costa antes de fechada a venda do Novo Banco e de uma solução para o Montepio Geral, que poderá culminar na não renovação de idoneidade e no consequente afastamento de todos os actuais administradores, nunca esteve sobre a mesa. Apesar de terminar o seu mandato em Junho, Carlos Costa manter-se-ia em funções até que os dossiers Montepio e Novo Banco fossem fechados. O apoio do Primeiro-ministro terá agora vindo assegurar o lugar ao Governador.