A EDP poderá estar interessada nos activos do mercado regulado de gás natural que a rival Galp Energia quer vender. A alienação das participações nas concessões de distribuição de gás natural em baixa pressão deverá render 1200 milhões de euros aos cofres da Galp, que serão investidos na área da produção.
O plano de investimento da empresa, agora liderada por Carlos Gomes da Silva, estará focado na exploração e na produção petrolífera. Fontes do mercado admitem que a Galp possa vir a ficar com algumas posições que a brasileira Petrobrás venha a vender nas operações offshore do pré-sal. A entrada em operação de novos poços no Brasil vai permitir à empresa duplicar a sua produção até ao final de 2017. No Brasil, a remuneração do capital investido está garantida, mesmo com preços do crude abaixo dos 40 dólares por barril, embora os responsáveis da Galp acreditem que os preços venham a estabilizar entre os 75 e os 85 dólares
A estratégia de crescimento da companhia passa ainda pelo concurso aos leilões de prospecção em Angola e Moçambique, país onde, a par do petróleo, a Galp está também interessado no gás natural.